O Ministério de Energia estima prazo de sete a 10 anos para o atendimento de 72 mil famílias ainda sem acesso ao serviço público de energia elétrica em regiões remotas da Amazônia Legal. A informação foi dada pelo coordenador-geral de Desenvolvimento de Políticas Sociais do Ministério de Minas e Energia, Paulo Cerqueira, em debate ontem, ( 26 ), na Câmara dos Deputados, durante audiência pública sobre a exclusão elétrica.
O número de pessoas não interligadas ao sistema nacional de energia na Amazônia Legal é de 990 mil habitantes. Representante do Ministério de Minas e Energia informou que o programa Luz para Todos, criado em 2003 para promover a universalização da energia elétrica, já atingiu 3,5 milhões de famílias, com R$ 20 bilhões aplicados. Até 2022, estima-se que atingirá mais 400 mil famílias de regiões rurais.
Entre os Estados que ainda não têm o serviço público considerado universalizado estão Goiás embora isso estivesse previsto para 2019; Mato Grosso e Maranhão previsão para 2020; Bahia até 2021; Pará e Piauí até 2022. Para os estados de Amazonas, Roraima, Rondônia, Acre e Amapá, por sua vez, há pedido de revisão das distribuidoras em relação aos prazos de atendimento pela rede nacional de energia. Já as 72 mil famílias que moram nas regiões remotas da Amazônia deverão serão atendidas por energia solar.
Fonte: Agencia Camara