Marcelo Brito, conhecido como “Marcelo Bate Estaca”, foi baleado ao tentar atacar policiais militares a tiros nesta quarta-feira (18) em Porto Velho. O ataque contra a guarnição aconteceu atrás de uma residência na Zona Leste. Marcelo, que já postou fotos na web segurando armas, é acusado de vários homicídios e roubos na capital.
Segundo a Polícia Militar (PM), a guarnição recebeu uma denúncia durante a madrugada informando que ‘Marcelo Bate Estaca’ estava dentro de um veículo parado com mais três suspeitos no bairro São João Batista.
Os militares fizeram buscas pelo bairro e inicialmente não encontraram o veículo. No entanto, momento depois, eles viram um mototáxi com um passageiro, seguindo na BR-364, e neste momento ordem de parada.
Na abordagem, os policiais encontraram uma pistola com dez munições e documento de uma motocicleta roubada com o passageiro Leonardo.
Questionado pelos PMs, o mototaxista revelou saber que o cliente estava armado e que já havia dado apoio ao suspeito em outras ocasiões.
Os agentes também perguntaram por ‘Bate Estaca’ e Leonardo confirmou que eles eram “parceiros de crime”. Homicídios e roubos estão entre os crimes que praticavam juntos, segundo a polícia.
Aos agentes, Leonardo contou ainda que um dos últimos crimes realizados pela dupla foi um roubo de R$ 10 mil em um comércio da capital.
Após ele indicar que Marcelo estaria em uma casa nas proximidades da BR-364, os militares foram até o imóvel e encontraram um homem de 55 anos, dono da casa.
O homem informou que Marcelo era namorado da filha dele, mas que não estava na casa. Ao sair casa casa, os policiais perceberam Marcelo saindo de dentro de um carro com uma arma na mão.
Segundo o registro da PM, o criminoso atirou várias vezes contra os policiais, que revidaram também com tiros, atingindo ele no tórax e perna. Ao todo, três disparos atingiram Marcelo.
Com Marcelo Bate Estaca foi apreendida uma pistola e 21 munições, além de uma porção de droga. Na casa, foi encontrada uma espingarda artesanal.
Ele foi socorrido ao Pronto Socorro João Paulo II para passar por cirurgia de emergência, em decorrência dos ferimentos graves.